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Hoje vamos falar sobre um assunto sério e bastante recorrente em consultórios: a automutilação.
A automutilação pode ser definida como qualquer tipo de agressão intencional infringida ao próprio corpo.
Geralmente realizada po-r adolescentes, suas formas mais frequentes são cortar a própria pele, bater em si mesmo, furar-se, arranhar-se ou queimar-se.
É fundamental entender que o adolescente não faz isso para chamar atenção ou para manipular os pais. Mas sim para dar vazão a uma angústia muito grande que ele sente, e que, muitas vezes, não sabe identificar o que é ou de onde vem. A automutilação é um grito de socorro não verbalizado.
Por isso, é crucial que os pais estejam atentos ao comportamento de seus filhos. Caso observe que o adolescente tem se isolado do convívio da família e dos amigos, tem usado roupas que cobrem o corpo independentemente do clima, tem demonstrado alterações bruscas de comportamento, ansiedade e impulsividade extrema, esteja alerta!
Busque conversar com ele, para saber se ele está passando por algum problema, dor ou tristeza. Caso identifique que ele está se automutilando, tente compreender o que está ocorrendo. Repreensões, sarcasmos ou censuras só agravam o problema e fazem com que o adolescente se afaste ainda mais, o que pode piorar a situação. Acolher o seu filho é diferente de acolher aquilo que pode prejudicá-lo.
Ao falar com ele, mostre que você se importa de verdade com sua vida e a com situação pela qual ele está passando. Diga que quer ajudá-lo. Mostre respeito, preocupação e ouça o que ele tem a lhe dizer, sem julgar seu comportamento.
Quanto mais cedo a identificação da ocorrência da automutilação e do início do tratamento com um profissional da saúde mental (psicólogo e psiquiatra), melhor, podendo-se evitar piores desfechos. Em situações como essa, tanto pais quanto filhos precisam de ajuda, sendo necessário tratar disso juntos!
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