UM MINUTO DE TERAPIA: Se você constantemente fica irritado quando escuta as pessoas falarem algo que vai contra aquilo que você pensa, o que acaba fazendo com que você fale mais alto que costumeiramente o faz, e depois se pega remoendo o que ela lhe falou, esse post pode servir para você.

Se as pessoas que convivem conosco (pais, irmãos, filhos, etc.) têm pensamentos distintos, imagina as outras mais distantes? O simples fato da pessoa ter uma opinião diferente de você não significa que ela queira seu mal, não goste de você ou que queira agredir você. Note que cada um percebe as coisas de um jeito, o que as leva a serem diferentes de você.

O que pode estar acontecendo? Uma questão a ser pensada seria o possível medo que existe em você em ser desconstruído(a) por alguém (reconhecendo que o outro está certo) ou se desconstruir. (Isso normalmente está atrelado diretamente ao seu grau de indignação). Isso faria com que você tivesse, primeiramente, que se reconhecer, convencendo-se da necessidade de uma possível modificação em sua estrutura de ser e/ou pensar, o que poderia levar você a ter que se reconstruir. E esse processo poderia levar você a talvez não ter tanto "orgulho" de suas ações, ou até mesmo, levar-se a sentir culpa pelas decisões tomadas, o que quase sempre é doloroso.

Contudo, avalie que quando você não é refratário(a) ao pensamento do outro (onde posso aceitar, mas não aprovar), isso pode levar você a evoluir / aprimorar o seu modo de ser, pensar e agir, o até mesmo o de reforçar seus argumentos, e deixar-lhe mais seguro do que é e do que quer. Normalmente, o que não se compreende tende-se a rejeitar logo de cara. A rejeição de pensamentos, se nem se quer ponderá-los, pode significar um comportamento infantil, permeado por sentimentos de medo e insegurança.

Por isso, é importante que você pare e pense no seguinte: você está sempre certo(a)? Você tem que estar sempre certo(a)? Os outros são obrigados a pensar como você? Os outros (em qualquer situação) têm que saber o que você quer ou o que você pensa? Você tem medo do que? E para que você tem medo? E lembre-se que o que vale para você, também vale para os outros.

Em sendo difícil fazer esse exercício sozinho/a, procure ajuda de um psicólogo/a.

Precisando, estamos aqui.

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