Você se lembra desse pagode dos anos 90, que começava assim: "O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade, se estou na solidão pensando em você" do grupo Só Pra Contrariar?

Pois é, na liberdade, podemos fazer o que quisermos. E nesse momento, por nos encontrarmos desligados de todas as coisas, nos encontramos sozinhos(as).

Esse abandono, que por um lado nos angustia, por outro, nos deixa livres para nos dedicarmos a qualquer coisa que queremos. No nada, todas as possibilidades são possíveis.

E quando chegamos nesse ponto, a grande questão é sabermos o que queremos. A grande questão é sabermos se realmente esse "desejo" é intrinsecamente nosso, se é próprio, ou se é algo com o qual apenas nos acostumamos a viver, ou se é o desejo de alguém, que apenas "adotamos" para sair do desespero desse abandono, que é o de não saber o que fazer, buscando de forma incessante manter-se apenas "ocupado(a)").

Portanto, não despreze a angústia que você sente! Curta a sua solidão, inerente a um mundo de possibilidades. Ela lhe chama para que você se prescrute, ou seja, se sonde, se investigue, descubra os seus verdadeiros desejos e vontades, e seus sentidos.

E se esse exercício for difícil para você, busque terapia, que pode lhe ajudar muito a se conhecer melhor, e descobrir o que você realmente quer.

Precisando, podemos lhe ajudar!

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Espaço do Ser - Psicologia Clínica

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