A vida corrida tende a consumir toda a nossa disposição. E quando chegamos em casa, o que queremos é "colo". Alguém que faça as coisas por nós...

Acabamos por "comprar" a necessidade de atenção do(s) nosso(s) filho(s), por meio de presentes, roupas, escolas e infinitas atividades extracurriculares, achando que ele se sentirá amado por isso. Quando o filho faz algo que nos frustra (ou desagrada, por não corresponder às nossas expectativas), vem à mente, quase que imediatamente, que são ingratos por não "reconhecerem" tudo o que os pais fazem para ele. Com isso, muitos filhos acabam se sentindo um fardo à família.

Quando tentam ser diferentes, autênticos, buscar sua real identidade, que muitas vezes não correspondem às expectativas de seus tutores, e erram, vem a chuva de acusações, permeando desde sua irresponsabilidade, até a exaustão da eliminação de sua auto-estima e auto-suficiência. Isso tende a minar qualquer sentimento de auto-segurança, afetando significativamente no modo de ser do filho.

Não se esqueça que, como todo ser humano, seja criança, adolescente ou adulto, o que na verdade ele mais quer é sua atenção, seu respeito e seu carinho.

Você não vai se arrepender em dizer infinitas vezes, palavras e atos, o quanto ele(a) é amado(a) por você!

E quando ele errar, até porque todos erram, você não precisa concordar com o erro, mas seria bom se você lhe dissesse: "mesmo que nada dê certo, eu vou estar aqui com você"!

Espaço do Ser - Psicologia Clínica

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