Reflexões

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Criação de Filhos

É... Realmente, não existe fórmula mágica, App a ser instalado, ou até mesmo aparelho eletro-eletrônico a adquirir, onde facilmente se aprenda a educar um filho, de modo que ele seja feliz e esteja preparado física, intelectual e mentalmente para Ser neste mundo.

Muitas vezes, o bebê chega muito querido, aguardado com muita expectativa por parte dos pais, muitos sonhos e planos a ele atrelado. Contudo, invariavelmente, tudo é novo, as coisas se atropelam, sem roteiro e sem manual de instrução.

Porém, firme e forte, há o seu desejo genuíno de que ele seja feliz! De que ele seja ele mesmo e quem ele quiser!

E o tempo vai passando. Você vai observando uma sociedade cada vez mais cruel, e esse seu desejo começa a se contrapor ou se a confundir ao desejo de que ele seja "bem sucedido". Que ele faça uma boa faculdade, arrume um emprego em uma ótima empresa, ou abra o seu próprio e próspero negócio, ou até mesmo lhe suceda em sua empresa. Até para quando você se encontrar com seus os amigos e familiares, não precise explicar nada e possa exibi-lo como um troféu, ganho por um(a) pai / mãe orgulhoso(a) pelo belo trabalho que fez.

Quando, num belo dia, "Caramba! Meu filho já chegou à adolescência!" Ele vem querendo ser diferente, cheio de ideias que, muitas vezes, não batem com as suas. Enfrentando você e se colocando contra tudo o que você lhe diz... Claro. Por ter "experiência da vida", você vislumbra muito mais espinhos que flores no caminho projetado por seu filho.

As infindáveis discussões aumentam. O diálogo fica rarefeito. Quando há refeição em comum, o silêncio prevalece depois de umas poucas palavras de "como se está indo"...

"Não estou conseguindo dar conta". Esse é o sentimento. Em um momento de reflexão, você se pega, no automático, tomando as mesmas ações que seus pais. Inclusive aquelas com as quais não concordava. Esse modelo foi de fato o aprendido. (Não é a infância a fase em que mais se tem facilidade de aprender?) Você conseguiu aplicar um quinto do que leu ou obteve de bons conselhos.

E, no relampejo de desespero com um fio de esperança, imagina que se deu certo para você, pode dar também certo para ele, seu filho.

Não obstante, vale destacar que, em qualquer equação (ou contexto), quando se muda uma variável sequer, os resultados já não são os mesmos. E a principal variável desse jogo chamado Vida é o Ser Humano!

Cada ser humano é único! Incluindo o seu filho. Assim como você, ele também tem sonhos, desejos e defeitos próprios e busca ser aceito tal como é.

A pessoa, quando na adolescência (fase peculiar de desenvolvimento), passa por um turbilhão de mudanças, tanto físicas, quanto fisiológicas, emocionais e sociais. Há a busca pela identidade própria, por aceitação e por um porto seguro, onde ele possa voltar frustrado e ter um amparo suficientemente bom, para poder recomeçar. Um local onde ele se sinta amado e acolhido de verdade. De verdade mesmo. Onde o relacionamento com seus pais seja um alento, e não um tribunal de justiça, ou uma "curtida" de rede social, rasa, superficial e indiferente. Onde haja tempo de qualidade para aprendizado nas frustrações e responsabilizações, e comemorações genuínas. O adolescente tal como você em suas relações, busca sinceridade.

E você com tantas coisas para fazer... Quase não tem tempo de nada... Está cansado... "É muita pressão". De tanto estar assoberbado, acaba cedendo a muitas coisas "A vida é assim..." (pensa). Na sociedade, há tempos deixou de colocar sua opinião, de exigir respeito, de afirmar o seu direito a fazer e a aprender a viver do seu próprio modo. Nem mais vai à reunião de condomínio...

Se sente isolado, prostrado, vazio. Sendo difícil encarar tudo e dar força a seu filho para que ele seja ele mesmo e seja feliz. E até mesmo para ter ânimo de ampará-lo nos momentos onde a decisão dele não tenha sido das mais assertivas, e você tenha que sofrer junto com ele, sem condená-lo.

Esse contexto de insegurança dos pais, camuflado, por vezes, pelas imposições sem muitas explicações ou coerência ("não me questione, só obedeça"), é percebido pelo adolescente, que se sente mais perdido ainda.

Seja sincero. Confie no que você ensinou. E, esteja atento aos seus exemplos. Amor e coerência são o mínimo que seu filho espera de você.

Para que você possa ajudar seu filho a ser feliz, você precisa se ajudar primeiro.

Espaço do Ser - Psicologia Clínica

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